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Instituto Nacional de Ciência em Tecnologia em Salinidade – INCTSal

Data de publicação: 16 de maio de 2016. Categoria: Notícias

INCTSAL, um dos dois Institutos Temáticos aprovados no Centro de Ciências (dentre os sete da UFC). O atual Coordenador,  Prof.  Enéas Gomes Filho, Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular gentilmente aceitou convite de realizar breve relato sobre o instituto que coordena. Aproveitamos o ensejo para parabenizar o colega e sua equipe, lembrando importância de iniciativas desta monta no refinamento de nossa instituição.   

 

“Experiências mundo afora demonstram que a criação de Institutos temáticos permite o avanço mais organizado e direcionado das pesquisas em temas complexos, como é a salinidade. Nesse sentido, foi criado em 2009, com apoio do CNPq, o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Salinidade (INCTSal), sob a coordenação do Prof. José Tarquinio Prisco, que visava a ação organizada dos pesquisadores das áreas básica e aplicada que estudam esse problema no Brasil.

O INCTSal foi inicialmente formado pelo núcleo sede, localizado no Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal do Ceará (UFC), por dois Departamentos, também da UFC (Engenharia Agrícola e Ciências do Solo), e mais oito núcleos associados de seis diferentes Instituições brasileiras. Durante os quase sete anos de seu funcionamento, o INCTSal contribuiu de forma sólida nos eixos ou subprogramas norteadores do Programa dos INCTs, ou seja: Formação de Recursos Humanos, Pesquisa, Transferência de Conhecimento e Internacionalização. Também se observou melhoria significativa na infraestrutura de pesquisa dos diversos laboratórios que participavam do Instituto.

Na última chamada dos INCTs, o INCTSal submeteu nova proposta para mais cinco anos de atuação, cujo resultado foi divulgado pelo CNPq no dia 11 de maio de 2016. Nesse processo, foram submetidas 345 propostas e, após a análise de mérito, realizada por consultores internacionais, o CNPq aprovou 252, dentre novos e antigos INCTs. A proposta do INCTSal foi aprovada e ficou na classificação 131, sendo uma das oito propostas aprovadas por instituições localizadas no Estado do Ceará. O CNPq também informou que nos próximos dois meses, portanto até 11 de julho de 2016, será desenvolvida pelo MCTI, por intermédio do CNPq, negociação com as instituições parceiras (CAPES, FINEP e FAPs) para cofinanciamento das propostas recomendadas.

Nessa nova proposta aprovada pelo CNPq em 2016, agora sob a Coordenação do Prof. Enéas Gomes Filho, a organização estrutural e funcional do INCTSal passa a ser atrelada ao funcionamento coordenado de Linhas de Atuação (LAs), sendo que quatro delas serão responsáveis pelas áreas de pesquisas, enquanto a quinta linha será responsável por organizar toda a parte de transferência de conhecimento para a sociedade, governos e empresariado. As linhas de atuação serão as seguintes: LA.I – Fisiologia, Bioquímica e Genética, Visando o Aumento da Tolerância ao Estresse Salino; LA.II – Diagnóstico e Monitoramento da Salinidade: Sensoriamento Remoto e Outras Técnicas; LA.III – Convivência, Manejo e Controle da Salinidade; LA.IV – Processos de Salinização, Recuperação e Controle Ambiental; e LA.V – Transferência de Conhecimento e de Tecnologia.

A estrutura do INCTSal será agora composta por 17 Núcleos de Pesquisa Associados (NAs), pertencentes a doze diferentes Instituições brasileiras (UFC, UECE, UFCG, UFPB, UEPB, UFERSA, UFRPE, UFRB, FURG, UNIVASF, Embrapa/CNPAT e Embrapa/CNPMFT), os quais deverão se conectar e interagir de acordo com as linhas de atuação do Instituto. Além dos NAs, o INCTSal terá em sua estrutura os Núcleos de Cooperação em Pesquisa (NCPs), em parceria com núcleos de excelência nacionais e internacionais, e os Núcleos de Cooperação em Transferência (NCTs), em parceria com órgãos públicos e organizações não governamentais.

Espera-se que o INCTSal possa continuar promovendo a integração das pesquisas em salinidade no Brasil, ampliando a massa crítica de pesquisadores na área e incrementando a qualidade das pesquisas produzidas, garantindo a competitividade e a obtenção de resultados de maior alcance no meio científico e de maior retorno para a sociedade”.

FONTE: Enéas Gomes Filho, Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular UFC.

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